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É comum que os(as) professores(as) de Ciências da Natureza (componente Química) trabalhem as
evidências das reações químicas a partir de seus aspectos visuais. Essa
estratégia de trabalho, contudo, é capaz de atingir apenas alunos videntes.
Para caminhar em direção ao ensino inclusivo, é necessário propor outras
maneiras de perceber as evidências das reações químicas, de modo que alunos
deficientes visuais também sejam capazes de participar ativamente de aulas
relativas a elas.
Uma forma de trabalhá-las é utilizando um enfoque multissensorial,
que é apresentado no trabalho de Fernandes, Hussein e Domingues (2017), publicado na revista Ensino de Química em Foco. Esse artigo apresenta os resultados de
uma pesquisa desenvolvida pelas autores a respeito de práticas inclusivas para o trabalho com reações químicas. A pesquisa foi
realizada com alunos do Ensino Médio de uma escola situada na cidade de
Curitiba e teve como objetivo investigar as implicações de práticas
experimentais de Química, utilizando um enfoque multissensorial, no aprendizado
dos alunos. As práticas consistiam na realização de reações químicas e na
identificação de suas evidências a partir outros sentidos do corpo humano, além
da visão. Os resultados se mostraram positivos, sobretudo quanto à contribuição
para a inclusão de alunos com deficiência visual em atividades similares.
Caso queira realizar a leitura do artigo na íntegra, clique aqui. Sugerimos sua leitura, estimando que ele possa auxiliar seu trabalho em sala de aula com o tema transformações químicas (6º ano - Matéria e Energia).
Referência:
FERNANDES, T. C.; HUSSEIN, F. R. G. S.; DOMINGUES, R. C. P. R. Ensino de química para deficientes visuais: a importância da experimentação num enfoque multissensorial. Ensino de Química em Foco, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 195-203, 2017.